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The Guardian, publicação britânica, detalhou como o FC Porto conseguiu desarticular uma rede ilícita de revenda de ingressos, recuperando várias cadeiras.
Na última quarta-feira, o jornal The Guardian revelou novos elementos acerca da ação do FC Porto para acabar com as redes de venda não autorizada de ingressos. Os turistas foram os mais prejudicados, com alguns chegando a desembolsar até 200 euros por apenas um ingresso.
A reportagem começou a partir de um caso específico que investigaram, onde dois turistas dinamarqueses pagaram 200 euros por bilhete para assistir ao FC Porto contra o Vitória SC. Em outras situações, o valor chegou a alcançar até 800 euros.
No caso dos turistas dinamarqueses, a transação foi descrita pelo jornal da seguinte maneira:
«A dupla utilizou plataformas de revenda online para garantir assentos para a partida com ingressos esgotados. O investimento pareceu compensar – os ingressos foram enviados para as suas Google Wallets –, mas algo parecia fora do lugar. Um ingresso pertencia a uma mulher – uma sócia do Porto – enquanto o outro apresentava um código QR de um ingresso anual. Teoricamente, esse código poderia garantir acesso a todos os jogos da liga em casa nesta temporada, desde que escaneado primeiro na entrada. ‘Quando compramos os ingressos, recebemos uma mensagem pedindo para apagar os passes de nossas carteiras após o jogo’, comentou o torcedor que tinha o ingresso anual».
Em seguida, recordaram a explicação dada pelo próprio clube sobre as ilegalidades envolvidas:
«Esses esquemas atingiram uma escala notável, com múltiplos lugares sendo controlados por uma única pessoa. Também identificamos empresas que processavam centenas de transações, atuando como fachada para essa atividade criminosa. Bilhetes falsificados foram vendidos a preços exorbitantes. Infelizmente, nessas situações, pouco podemos fazer além de aconselhar os torcedores a evitarem compras em canais não oficiais. O meio mais comum de revenda era por plataformas digitais, mas também encontramos grupos nas redes sociais, WhatsApp e outros canais informais e discretos. O FC Porto está monitorando atentamente a evolução dessas transações ilegais e seus participantes».






