O primeiro-ministro, Luís Montenegro, declarou esta quinta-feira que “Portugal está solidário com os familiares das vítimas do deplorável ataque” ocorrido perto de uma sinagoga em Manchester, no Reino Unido.
“Portugal está solidário com os familiares das vítimas do deplorável ataque junto a uma sinagoga em Manchester, no Reino Unido”, ressaltou o primeiro-ministro em sua conta na rede social X. “A luta contra a intolerância deve mobilizar-nos a todos”.
Montenegro mencionou que ofereceu “todo o apoio” ao seu colega britânico, Keir Starmer, durante uma reunião realizada esta manhã em Copenhaga, na Dinamarca.
Portugal está solidário com os familiares das vítimas do deplorável ataque junto a uma sinagoga em Manchester, no Reino Unido.
A luta contra a intolerância deve mobilizar-nos a todos. Deixei ao primeiro-ministro britânico, @Keir_Starmer, com quem reuni esta manhã, todo o apoio.— Luís Montenegro (@LMontenegro_PT) October 2, 2025
O ataque foi classificado como um ato terrorista pela polícia britânica e resultou em duas mortes e três feridos durante as celebrações do Yom Kippur, a data mais sagrada do calendário judaico.
Segundo informações da Polícia da Grande Manchester, um homem colidiu seu veículo contra os fiéis em frente à Sinagoga da Congregação Hebraica de Heaton Park, em Crumpsall, antes de atacá-los com uma faca.
O suspeito foi finalmente abatido por policiais, que hesitaram em confirmar sua morte devido a temores de que estivesse portando explosivos, e outros dois indivíduos foram detidos, conforme relatou o comissário assistente Laurence Taylor.
O primeiro-ministro britânico, Keir Starmer, retornou urgentemente da cimeira europeia em Copenhaga para dirigir o comitê de emergência do Governo, assegurando um aumento da presença policial em sinagogas por todo o país.
O rei Carlos III e a rainha Camila expressaram estar “profundamente chocados e tristes” com o ataque, que ocorreu em um momento de grande participação nas sinagogas.
O Reino Unido tem visto um aumento nos incidentes antissemitas desde o ataque do Hamas a Israel, em outubro de 2023, e a subsequente ofensiva israelense em Gaza.
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