Em declarações à Lusa, o presidente da Comissão Executiva deste hospital, que faz parte da Santa Casa da Misericórdia do Porto, Jorge Dias, descreveu o funcionamento da Equipa de Apoio Domiciliário de Saúde Mental (EADSM), que está integrada na Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados de Saúde Mental (RNCCI-SM).
Financiada pelo Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), a iniciativa foca na proximidade e na personalização do atendimento, visando maximizar a capacidade funcional do paciente, diminuir a necessidade de internamentos hospitalares, oferecer suporte aos cuidadores informais e promover a integração social, conforme relatou o também vice-provedor da Santa Casa da Misericórdia do Porto.
A proposta “destina-se a pessoas com doença mental grave, que estão clinicamente estabilizadas e que necessitam de um programa adaptado ao seu nível de incapacidade psicossocial”, acrescentou.
De acordo com o administrador do hospital, Ângelo Duarte, o projeto advém de um contrato-programa estabelecido com os ministérios da Saúde e da Segurança Social, visando o apoio a oito pacientes diariamente.
O administrador informou que a equipa multidisciplinar é composta por psicólogos, assistentes sociais, enfermeiros especializados em saúde mental, terapeutas ocupacionais e auxiliares de ação médica.
Quanto ao investimento planejado, Ângelo Duarte revelou que “não está fechado, mas deverá oscilar entre 100 a 150 mil euros, com o Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) a contribuir com 92 mil euros”.
O valor diário de prestação de serviços é de 40,44 euros, um montante que será dividido entre o Ministério da Saúde, a Segurança Social e os pacientes “desde que tenham rendimento”.
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