A informação sobre a audiência, que terá início às 14 horas no Palácio de Belém, em Lisboa, foi tornada pública pela Presidência da República através de um comunicado oficial, que acrescenta que o encontro foi solicitado pelo Bloco de Esquerda.
Um mínimo de 13 embarcações da flotilha foram interceptadas pela Marinha de Israel, com uma das embarcações tendo sido abalroada em águas internacionais, conforme reportado pela organização da flotilha Sumud Global.
Segundo o grupo italiano envolvido na flotilha, já foram interceptados mais barcos.
Entre os detidos estão a coordenadora do Bloco de Esquerda, Mariana Mortágua, a atriz portuguesa Sofia Aparício e o ativista Miguel Duarte.
O primeiro-ministro, Luís Montenegro, afirmou hoje que espera que os três cidadãos portugueses detidos por Israel consigam voltar ao país “sem nenhum incidente”, considerando que a mensagem da flotilha humanitária foi transmitida adequadamente.
“A nossa expectativa é de que tudo se vá desenrolar com grande normalidade e que o retorno destes portugueses possa também acontecer sem nenhum tipo de incidente”, declarou Luís Montenegro aos jornalistas, após um café da manhã com o líder do Partido Trabalhista britânico, Keir Starmer, em Copenhaga (Dinamarca).
O primeiro-ministro acrescentou que o Governo está “em contato com as autoridades israelitas para garantir a situação destes cidadãos”, afirmando que “é nossa responsabilidade” cuidar de todos os cidadãos nacionais, especialmente considerando que uma dessas pessoas ocupa, além disso, uma posição em um órgão de soberania.
Montenegro também expressou sua esperança de que toda a assistência humanitária chegue a Gaza, que há meses enfrenta um bloqueio por parte de Israel.
O Ministério das Relações Exteriores de Israel anunciou hoje que alguns dos ativistas da flotilha Sumud Global, que foram detidos nas últimas horas, serão transferidos para território israelense.
De acordo com um comunicado da diplomacia israelita divulgado nas redes sociais, os membros da flotilha humanitária que foram presos “estão seguros e em boa saúde”.
O mesmo documento informa que Israel iniciará os procedimentos de deportação para a Europa após a transferência dos detidos para território israelense.
A nota não especifica a identidade dos primeiros detidos que serão transferidos para Israel.
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