“O que se requer é que o processo transcorra de maneira razoável. É fundamental garantir aos cidadãos portugueses o acesso aos serviços consulares proporcionados pelo Governo e que a deportação ocorra de forma rápida”, afirmou à agência Lusa José Pedro Aguiar-Branco.
As forças israelenses interceptaram entre a noite de quarta-feira e a manhã de hoje a Flotilha Global Sumud, composta por cerca de 50 embarcações, que se dirigia à Faixa de Gaza para entregar auxílio humanitário, prendendo os participantes, entre eles quatro cidadãos portugueses: a líder do Bloco de Esquerda, Mariana Mortágua, a atriz Sofia Aparício e os ativistas Miguel Duarte e Diogo Chaves.
O primeiro-ministro, Luís Montenegro, declarou hoje que espera que os cidadãos portugueses possam voltar ao país “sem nenhum incidente”, ressaltando que a mensagem da flotilha humanitária foi efetivamente comunicada.
Também foram detidos 30 espanhóis, 22 italianos, 21 turcos, 12 malaios, 11 tunisianos, 11 brasileiros e 10 franceses, além de cidadãos dos Estados Unidos, Reino Unido, Alemanha, México e Colômbia, entre outros — os organizadores denunciaram a ausência de informações sobre o paradeiro de 443 participantes da ação humanitária.
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